quinta-feira, 27 de outubro de 2016

PETRÓLEO - Sindicato de donos de postos desmente o Globo.


Em nota, Sindcomb desmente O Globo


Fonte: Sindcomb.
Autor: Rogério Lessa
                     

Através de nota, o Sindicato de donos de postos do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb), através de sua presidente, Maria Aparecida Siuffo Pereira Schneider, negou firmemente que os postos de gasolina tenham aumentado suas margens de lucro em função da suposta redução dos preços praticados pela Petrobrás.

A nota cita a manchete do jornal O Globo do dia 22/10/2016 - "Petrobras baixa preço, mas... Gasolina fica mais cara. Postos elevaram margens de lucro depois da decisão da estatal."
 
De acordo com o Sindcomb, o jornal, mais uma vez, sequer se preocupou em ouvir todas as partes envolvidas “como manda a boa prática do jornalismo”. 

Veja a íntegra da nota, importante porque, neste momento, a mídia hegemônica tenta passar a ideia de que a simples mudança de governo foi responsável pela revalorização (no curto prazo) das ações da Petrobrás. Uma das peças deste jogo seria a redução nos preços dos combustíveis por parte da Companhia.

Veja a seguir a íntegra da nota.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

“Petrobras baixa preço, mas... Gasolina fica mais cara". Postos elevaram margens de lucro depois da decisão da estatal.

Esta foi a manchete do Jornal "O Globo" - edição de sábado, dia 22/10/2016.

O Sindicato de donos de postos do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb) repudia de forma veemente os termos dessa matéria que induz o público consumidor a acreditar em ganância do revendedor, sem ouvir o outro lado como manda a boa prática do jornalismo. O Sindcomb afirma que não há em nosso país mercado mais competitivo do que a revenda varejista de combustíveis, consequência da liberação dos preços dos combustíveis ocorrida em 1996.

Destaque-se que a gasolina vendida nos postos é uma mistura de 73% da gasolina, produzida pela refinaria, com 27% de etanol anidro, produzido nas usinas, insumo que desde julho tem sido reajustado em mais de 30% e que continuará a aumentar com a entressafra da cana de açúcar que ainda está por vir.

Aliás, durante a entressafra o reajuste é tão expressivo que o governo deveria pensar em reduzir o percentual de anidro na gasolina. Também não se fala que no Estado do Rio de Janeiro a alíquota do ICMS ostenta o maior índice do país, 31% na gasolina e 25% no etanol, inflacionando o preço final dos combustíveis.

Os postos APENAS estão repassando às bombas a variação de custo que recebem das distribuidoras.

Como os preços são livres, tanto para a distribuição como para a revenda, a livre concorrência entre os postos é fator salutar para o consumidor.

O Sindcomb continua à disposição da mídia, como sempre esteve, e lamenta não ter sido ouvido, na reportagem.

(Maria Aparecida Siuffo Pereira Schneider, presidente)

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