terça-feira, 25 de agosto de 2015

POLÍTICA - Ainda falta uma semana para agosto acabar.

E ainda falta uma semana para agosto acabar

  
temer1 E ainda falta uma semana para agosto acabar
Foto: José Cruz/20.03.2013/ABr

Em tempo: o R7 informou, às 15h06, que o vice presidente Michel Temer vai mesmo deixar a articulação política do governo.
 
A melhor notícia do dia é dada pelo calendário: agosto está terminando, sem nenhuma grande tragédia, mas muito cuidado: ainda falta uma semana. Pelo que vimos nesta segunda-feira, dia 24, pode parecer uma eternidade.
* O dia começou com a bolsa de Xangai caindo 8%, o que provocou imediata reação no mundo todo. Aqui, o índice Bovespa chegou a cair 6,31% antes do almoço, ao mesmo tempo em que o dólar subia 2%, chegando a valer R$ 3,55.
* Em Brasília, após a reunião da coordenação política do governo, dava-se como certa a saída do vice Michel Temer desta função, apesar dos apelos da presidente Dilma e do PT para que fique. A pressão de grande parte do PMDB para um rompimento do principal partido da base aliada com o governo pode ficar insuportável para Temer. O vice alegou ter cumprido sua missão de coordenador político com a aprovação do ajuste fiscal.
* O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou, depois da mesma reunião, o corte de 10 dos 39 ministérios, entre outras medidas de austeridade, para diminuir despesas públicas, mas não soube dizer quanto o governo vai economizar e nem como isso será feito.
* No Paraná, foi anunciada a formação de uma "Frente Nacional Popular e Democrática", com a participação de partidos da base do governo (PT, PMDB, PCdoB e setores do PSB), que marcou para a próxima sexta-feira, em Curitiba, um ato de protesto contra a política econômica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. No PMDB e dentro do próprio Palácio do Planalto, Levy começou a semana sendo contestado por "esticar demais a corda" no seu ajuste fiscal ao barrar gastos com emendas parlamentares.
No Rio, em São Paulo e outras partes do país, espalharam-se protestos e manifestações pelos mais diferentes motivos _ entre eles, uma inusitada greve de mais de 550 prefeitos em Minas Gerais, que pedem aumento das verbas do Fundo de Participação dos Municípios.
Penso que há, na verdade, um único motivo para tudo o que está acontecendo no País neste final de agosto: a grana acabou. Em casa onde falta pão, como se dizia antigamente, todo mundo tem razão para reclamar, mas  isso não vai resolver o problema de ninguém.
Vida que segue.

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