Guru indiano que coordenou campanha de Serra na internet em 2010 é preso nos EUA
FONTE: DCM
O marqueteiro americano de ascendência indiana Ravi Singh, que
trabalhou na campanha de Serra à Presidência em 2010, foi preso na
sexta-feira (17) em San Diego por suspeita de intermediar a injeção de
ao menos US$ 500 mil não contabilizados em campanhas políticas locais.
Singh, 41, fundador da empresa Election Mall, teria ajudado um
empresário mexicano a doar centenas de milhares de dólares a candidatos
em San Diego por meio de caixa 2. Segundo o FBI, Singh e um ex-policial,
Ernesto Encinas, 57, teriam utilizado empresas de fachadas e laranjas
para fazer o dinheiro chegar a quatro políticos.
San Diego fica a cerca de 20 quilômetros de Tijuana, na fronteira com o México, o que explica o interesse de empresários mexicanos em contribuir para políticos, mas a legislação dos Estados Unidos veta doações de estrangeiros.
Na campanha de Serra, Singh assumiu a coordenação de internet, cujo site era editado pela ex-vereadora de São Paulo Soninha Francine.
Ele fez mudanças radicais no site de Serra e adotou um novo slogan, “É a Hora da Virada”, em vez do oficial “O Brasil Pode Mais”. Acabou saindo 20 dias depois por se desentender com a equipe.
Nos bastidores, duas versões circularam: a de que teria sido apresentado pela filha de Serra, Verônica, ou por Arnon de Mello, filho do ex-presidente Fernando Collor e então sócio de uma empresa que fornecia serviços de internet.
San Diego fica a cerca de 20 quilômetros de Tijuana, na fronteira com o México, o que explica o interesse de empresários mexicanos em contribuir para políticos, mas a legislação dos Estados Unidos veta doações de estrangeiros.
Na campanha de Serra, Singh assumiu a coordenação de internet, cujo site era editado pela ex-vereadora de São Paulo Soninha Francine.
Ele fez mudanças radicais no site de Serra e adotou um novo slogan, “É a Hora da Virada”, em vez do oficial “O Brasil Pode Mais”. Acabou saindo 20 dias depois por se desentender com a equipe.
Nos bastidores, duas versões circularam: a de que teria sido apresentado pela filha de Serra, Verônica, ou por Arnon de Mello, filho do ex-presidente Fernando Collor e então sócio de uma empresa que fornecia serviços de internet.
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