domingo, 17 de abril de 2011

POLÍTICA - Na oposição, desespero e hipocrisia.

Ela apoiou, estimulou e aplaudiu os que saíram do PT...

Com um questionamento encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esta semana, o PPS deu a largada a ofensiva judicial com a qual os partidos de oposição, como o DEM, o PTB, o PMN e o PPS, aliados, decidiram bombardear a fundação do PSD pelo prefeito paulistano, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB).

O PPS, há anos linha auxiliar e uma espécie de sublegenda do PSDB, é agora o partido mais ameaçado de extinção pelo surgimento do PSD - 7 de seus 12 deputados federais se preparam para abandonar a legenda. Por isto, nesta articulação, topou ingressar no TSE com ação questionando resolução que permite político com mandato deixar o partido para fundar outro sem perder o cargo - caso de Kassab.

Ao PTB paulista - há anos serrista, alckmista, governista, enfim, em qualquer governo - coube ingressar na semana que vem com ação na justiça eleitoral. O argumento? O PTB diz que como incorporou o PSD fundado pela 2ª vez anos atrás (a 1ª era o PSD histórico, de JK e outros) Kassab não poderia refundá-lo agora, pela 3ª vez.

Episódio Marina é ilustrativo

O DEM e o PMN entram também na semana que vem com ações contra o novo partido do prefeito paulistano. Puro desespero e hipocrisia! Todos eles, partidos e seus integrantes, apoiaram, aplaudiram e estimularam a criação do PSoL e todas as demais dissidências que surgiram do PT.

Para eles, então, dissentir, deixar o PT para fundar outro partido, ou ir para outra legenda era democrático. Acusavam-nos de autoritários quando alegávamos que o mandato era do partido.

Nem vamos longe, basta lembrar o episódio recente da ex-presidenciável de uma parte da oposição, ex-senadora Marina Silva (PV). Ela deixou o governo, o PT, fez um alarido danado, foi para o PV e nisso tudo, foi apoiada, aplaudida e estimulada por todos eles. E derrotada na eleição presidencial em seu proprio Estado, onde, aliás, sequer se reelegeria senadora.
Fonte: Blog do Zé Dirceu.

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