quarta-feira, 1 de setembro de 2010

REFLEXÕES DE FIDEL - 238 razões para estar preocupado.

(Primeira parte)

ESTAMOS vivendo um momento excepcional na história humana, a partir de um período em que ela era dividida em História Antiga, Média, Moderna e Contemporânea. Não aquela que estudávamos na escola há três quartos de século, mas sim a que Karl Marx qualificou genialmente como pré-história. Isso seria consequência do incrível desenvolvimento das forças produtivas, aportado pela ciência e pela tecnologia, e seu impacto na consciência e na vida material de nossa espécie.

Mas também a ciência e a tecnologia aportaram uma inimaginável capacidade destrutiva.

José Martí, nosso Apóstolo e Herói Nacional, em sua luta contra o colonialismo espanhol — que há mais de 500 anos anexou a ilha ao seu país, localizado a milhares de milhas de distância no Velho Continente, exterminou a população dela e impôs uma nova cultura e miscigenação — via o futuro como o fruto do desenvolvimento das ideias e da necessidade de justiça e igualdade entre os seres humanos.

Os grandes forjadores de nossos sonhos, aos quais consagraram sua existência, que conheceram as entranhas do monstro imperialista e o “gigante das sete léguas”em relação aos povos ibero-americanos, faltou pouco para viverem a terrível disjuntiva de tragédia extrema ou luminosa esperança que hoje envolve nosso planeta globalizado.

Felizmente, nosso país fez uma Revolução. Todo mundo aprendeu a ler e a escrever, desfrutou de excelentes serviços de saúde e, inclusive, compartilho-os com outros povos, soube ser patriota e ao mesmo tempo internacionalista; está preparado para um mundo de justiça sem exploradores e explorados, poderá contribuir para a busca de fórmulas novas que tornarão possível a vida na Terra.

Baseio-me na convicção de que o imperialismo desaparecerá, porque sua existência é incompatível com a vida humana no planeta.

Ao longo de 88 dias, compilei os elementos de juízo pertinentes para explicar aos leitores o que está a acontecer. Farei duas Reflexões.

Em 1 de junho, oito dias antes da aprovação da Resolução 1929 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, as agências de notícias divulgaram cinco informações. A agência EFE divulgava três diferentes:

“O Irã qualificou hoje de ‘repetitivo e parcial’ o último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre o programa nuclear iraniano e mostrou-se ‘surpreso’ diante da omissão do acordo tripartite de intercâmbio de urânio assinado com a Turquia e o Brasil.”

“O ministro das Relações Exteriores iraniano, Manoucher Mottaki, escutou hoje duras críticas no Parlamento Europeu, onde os deputados lhe censuraram a situação dos direitos humanos em seu país e o programa nuclear que impulsiona seu governo.”

“A Casa Branca disse hoje que o último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) demonstra que o Irã continua violando seus compromissos internacionais e recusa-se a cooperar com os inspetores da ONU.”

Por seu lado, a ANSA comunicava:

“O chefe do serviço secreto israelense (Mossad), Meir Dagan, considerou hoje que o acordo entre o Irã, Brasil e Turquia para o comércio de material nuclear é um ‘engano’ urdido por Teerã para dividir a comunidade internacional.”

2 de junho:

“(AFP) — Os Estados Unidos esperam que o Conselho de Segurança da ONU se pronuncie sobre uma resolução que promove novas sanções ao Irã no máximo para 21 de junho, declarou nesta quarta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley.”

“(EFE) — O Banco Central do Irã implementou um plano para transformar 45 bilhões de suas reservas em euros, em dólares e lingotes de ouro devido à crise na moeda única, informou hoje a televisão estatal em inglês, Press TV.”

4 de junho:

“(EFE) — Centenas de milhares de pessoas comemoraram hoje o 21º aniversário da morte do fundador da República Islâmica do Irã, o aiatolá Khomeini, em um ato onde o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, e o presidente, Mahmoud Ahmadinejad, ameaçaram a oposição e arremeteram contra os Estados Unidos e Israel.”

“(ANSA) — O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, advertiu hoje que um ataque contra seu país por parte de Israel seria ‘a morte do regime sionista’.”

“(REUTERS) — Rússia e China não concordam em apressar uma votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas com maiores sanções contra o Irã, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, segundo foi citado na sexta-feira.”

6 de junho:

“(ANSA) — O chefe da oposição iraniana, Mir Hossein Mussavi, acusou hoje o governo de aplicar ‘políticas enganosas, escuras e prejudiciais’ que ‘dão uma oportunidade de ouro aos Estados Unidos e Israel.”

7 de junho:

“(EFE) — O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, viajará nesta semana à China para discutir a polêmica nuclear e a proposta de troca de combustível acertada com o Brasil e a Turquia, anunciou hoje a televisão estatal.”

“(AFP) — A AIEA continua à espera de uma resposta oficial dos Estados Unidos, França e Rússia a respeito do acordo de troca de urânio, assinado entre o Irã, Turquia e Rússia, informou nesta segunda-feira, em Viena, o diretor desta agência da ONU, Yukiya Amano.”

“(DPA) — O governo iraniano louvou hoje que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) incluísse o suposto programa de armas nucleares de Israel no debate que terá em Viena ao longo desta semana.”

“(EFE) — O chefe da Agência Nuclear Russa (Rosatom), Serguei Kirienki, negou hoje que a imposição de sanções a Teerã afete a construção por parte de engenheiros russos da usina nuclear de Bushehr, no Irã.”

“(EFE) — Fontes diplomáticas declararam hoje que o Conselho de Segurança da ONU talvez vote na quarta-feira para decidir se serão impostas pela quarta vez sanções ao Irã por se recusar a deter o enriquecimento de urânio.”

“(AFP) — A televisão iraniana difundiu na segunda-feira, à noite, a entrevista de um homem apresentado como Shahram Amiri, físico nuclear iraniano desaparecido em 2009 na Arábia Saudita, que afirma ter sido sequestrado pelos serviços secretos estadunidenses e árabe-sauditas e levado para os Estados Unidos.”

8 de junho:

“(AFP) — O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad advertiu que seu país não participará de novas negociações sobre seu programa nuclear se for submetido a novas sanções, o que o secretário estadunidense de Defesa, Robert Gates, espera que aconteça ‘muito em breve’.”

“(REUTERS) — As sanções da ONU contra o Irã por seu disputado programa nuclear foram ‘completamente aprovadas, informou na terça-feira uma fonte russa próxima do diálogo do Conselho de Segurança.”

“(EFE) — O Conselho de Segurança da ONU votará nesta quarta-feira se impor pela quarta vez sanções ao Irã por se recusar a deter o enriquecimento de urânio, apesar das tentativas do Brasil e da Turquia para dar mais tempo às negociações com Teerã.”

“(EFE) — O Parlamento iraniano vai reconsiderar a cooperação de seu país com a Agência Internacional da Energia Atôica (AIEA), se o Conselho de Segurança da ONU aprovar o novo pacote de sanções promovido pelos Estados Unidos.”

“(REUTERS) — A agência oficial de notícias IRNA noticiou que, na terça-feira, o Irã chamou para consultar o embaixador suíço em Teerã e lhe entregou documentos que, segundo diz, provam que um cientista nuclear iraniano foi sequestrado pelos Estados Unidos.”

O maior número de cabogramas foi transmitido no dia 9 de junho. Essa jornada passará à história como o dia em que os Estados Unidos atravessaram o Rubicão, quando se comprometeram a tomar medidas de força contra o Irã se não permitia que seus navios mercantes fossem inspecionados em águas internacionais. Relacionarei todos na ordem em que foram divulgados:

“(EFE) — O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, denunciou hoje que, enquanto em algumas partes do mundo a falta de água virou fator crítico, os países desenvolvidos usam mais água do que da que realmente necessitam.”

“(EFE) — O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje um novo e mais duro regime de sanções contra o Irã por se recusar a deter seu programa nuclear, sendo acolhido com sarcasmo pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que qualificou a medida como um conjunto de ‘moscas chatas’.”

“(EFE) — O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cujo país votou hoje contra as sanções ao Irã aprovadas no Conselho de Segurança da ONU, asseverou que a nova sanção foi imposta por ‘aqueles que creem na força’ e não no diálogo.”

“(AFP) — Os Estados Unidos respeitam o ‘ponto de vista diferente’ do Brasil e da Turquia a respeito das novas sanções ao Irã, mas ambos os países deverão explicar por que votaram contra no Conselho de Segurança, declarou nesta quarta-feira o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley.”

“(EFE) — Pouco antes de aprovar um novo pacote de sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU, a UE e os Estados Unidos condenaram hoje com severidade, durante uma reunião da Junta de Governadores da AIEA em Viena, a falta de cooperação iraniana em relação ao seu controverso programa nuclear.”

“(AFP) — Os Estados Unidos, a França e a Rússia expressaram na quarta-feira suas reservas quanto ao acordo do Irã com o Brasil e a Turquia para a troca de urânio iraniano, poucas horas antes de o Conselho de Segurança da ONU se reunir para votar o novo pacote de sanções contra a República Islâmica.”

“(ANSA) — Uma nova resolução com sanções ao Irã no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ‘não resolverá a questão’ do conflito nuclear de Teerã, advertiu hoje num editorial um dos diários do governo sírio.”

“(EFE) — O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, instou hoje o Irã a cumprir seus compromissos internacionais, após o Conselho de Segurança lhe impor um novo conjunto de sanções por continuar seu programa nuclear.”

“(AFP) — O Irã afirmou na quarta-feira que as novas sanções adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra ele ‘são apenas lenços usados e devem ser jogados na lixeira’ e reiterou sua vontade de ir para frente, custe o que custar, com seu controverso programa nuclear.”

“(AFP) — A resolução do Conselho de Segurança da ONU que impõe novas sanções ao Irã por seu programa nuclear é uma ‘vitória de Pirro’, disse nesta quarta-feira o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, cujo país, membro não-permanente do corpo, votou contra a medida.”

“(REUTERS) — O Congresso dos Estados Unidos aprovará neste mês mais sanções contra o Irã, prognosticou na quarta-feira um legislador democrata, que salientou que as novas medidas adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU seriam um passo chave, ao passo que instou a que fossem tomadas medidas mais fortes.”

No total, foram divulgaram ao mundo onze notícias sobre o que aconteceu no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Depois do dia 10, foram divulgadas mais nove notícias sobre o tema. Mencionarei algumas:

“(AFP) — O Irã ameaçou nesta quinta-feira diminuir sua relação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um dia depois de a ONU votar novas sanções e a Rússia, seu tradicional aliado, congelar a venda de mísseis à República Islâmica.”

“(NOTIMEX) — O presidente do Parlamento do Irã, Ali Larijani, afirmou hoje que infelizmente os Estados Unidos estão a jogar ‘uma inocente partida’ sobre o controverso programa nuclear de Teerã, pressionado pelo que chamou “lobby sionista’.”

“(EFE) — O governo venezuelano disse hoje que ‘rejeita categoricamente’ a resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre novas sanções políticas e econômicas ao Irã, um dia depois que o presidente Hugo Chávez exigiu ‘respeito’ para essa nação.”

“(EFE) — A Rússia declarou hoje que as novas sanções internacionais contra o Irã, aprovadas na véspera pelo Conselho de Segurança da ONU, não a impedem de cumprir o contrato de venda a Teerã de baterias de sistemas antiaéreos com mísseis S-300.”

“(ANSA) — Os Estados Unidos consideram ‘decepcionante’ o voto desfavorável do Brasil e da Turquia na quarta-feira no Conselho de Segurança da ONU para implementar o novo pacote de sanções contra o Irã, disse hoje o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.”

A seguir, incluo informações isoladas referidas ao tema, sem constatar em nenhuma delas a menor mudança de matiz. Como dois trens, avançando a toda a brida por uma mesma estrada de ferro, um contra o outro.

“(AFP) — O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad lançou na sexta-feira uma diatribe contra os Estados Unidos e Israel, 48 horas depois de o Conselho de Segurança da ONU aprovar novas sanções contra seu país, que está cada vez mais isolado internacionalmente.”

“(REUTERS) — O Irã seria capaz de desenvolver armas nucleares num lapso de três anos, disse na sexta-feira o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, acrescentado que ainda há tempo para pressionar Teerã.”

“(EFE) — O Irã restringirá sua cooperação com a Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) aos limites impostos pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNPN) e continuará com o enriquecimento de urânio, expressou o embaixador iraniano perante este organismo, Ali Asghar Soltanieh.”

“(EFE) — O diretor da Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI), Ali Akbar Salehi, exortou hoje o Ocidente a não entrar num beco sem saída e aceitar a fórmula da troca de combustível nuclear com o Irã.”

“(ANSA) — A Arábia Saudita concedeu o uso de seu espaço aéreo a Israel para um eventual ataque contra usinas nucleares do Irã, após as novas sanções adotadas pelo Conselho de Segurança da ONU contra a República Islâmica.”

“Isso foi divulgado hoje pelo jornal britânico Times, citando fontes de Defesa no Golfo Pérsico, as quais pediram o anonimato.”

“As fontes disseram que Riad concedeu a Israel um estreito corredor aéreo no norte do país para diminuir a distância entre o Estado judeu e a República Islâmica.”

“(EFE) — Na semana passada, agentes secretos iranianos prenderam, em vários pontos do país, treze supostos membros de um grupo terrorista contrarrevolucionário que, segundo parece, estava preparado para perpetrar atentados, informou hoje o escritório de relações públicas do Ministério de Inteligência.”

15 de junho:

“(AFP) — O chanceler brasileiro, Celso Amorim, considerou na terça-feira uma ‘boa notícia’ que o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad declarasse ainda vigente, apesar das novas sanções do Conselho de Segurança, o acordo de troca de urânio assinado por seu país com o Brasil e a Turquia.”

“(AFP) — O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou na terça-feira que chegou o momento de escutar os países emergentes a respeito de ‘questões sérias’, como o programa nuclear iraniano, após as potências ignorarem uma iniciativa respaldada pela Turquia e pelo Brasil para eliminar essas tensões.”

“’É hora de que os países emergentes — a Turquia e o Brasil, e outros, como a Índia, a África do Sul, o Egito, e a Indonésia — sejam escutados a respeito das questões sérias de paz e de guerra’, escreveu o ministro no jornal francês Le Figaro.”

16 de junho:

“(EFE) — O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, advertiu hoje que, a partir deste momento, seu país será quem vai pôr as condições para um eventual diálogo sobre a controvérsia nuclear.”

“(ANSA) — O Irã anunciou hoje a construção de um novo reator nuclear com fins científicos e advertiu que reatará negociações no conflito por seus planos atômicos apenas depois de impor punições às potências que aprovaram sanções no Conselho de Segurança das Nações Unidas.”

“(EFE) — A cúpula de líderes da União Europeia respaldará amanhã a aprovação de sanções ao Irã, além das impostas pelo Conselho de Segurança da ONU, incluindo medidas no setor do petróleo e do gás.”

“(EFE) — A Guarda Revolucionária, corpo de elite das forças de segurança iranianas, começou a se desdobrar ao longo da fronteira com o Iraque, ‘diante da presença dos Estados Unidos e Israel na zona, declarou hoje um de seus comandantes.”

“Segundo a televisão estatal em inglês Press TV, Mehdi Moini, general-de-brigada e comandante deste corpo na província norte-ocidental iraniana de Azerbaijão oeste, acusou esses e outros países de querer provocar um conflito de caráter étnico na região.”

“’A presença de forças estadunidensea e israelenses ao longo da fronteira é a razão dos movimentos militares do Irã na província’, explicou Moini.”

17 de junho:

“(AFP) — Os dirigentes da União Europeia (UE) determinaram na quinta-feira impor ao Irã, por seu programa nuclear, sanções mais severas do que as aprovadas pela ONU, ao apontarem para o setor nacional chave do gás e do petróleo, fato que irritou a Rússia.”

“(DPA) — A Rússia criticou hoje duramente as respectivas ampliações das sanções ao Irã acertadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

“Estamos profundamente decepcionados porque nem os Estados Unidos nem a União Europeia aprovara, nossa petição de renunciar a determinadas medidas’.”

“(AFP) — O Irã é capaz de atacar a Europa com ‘dezenas ou, inclusive, centenas’ de mísseis, motivo pelo qual os Estados Unidos reviram seu sistema de defesa antimísseis, afirmou nesta quinta-feira o secretário estadunidense de Defesa, Robert Gates.”

18 de junho:

“(REUTERS) — Na sexta-feira, o Irã qualificou de ‘ilegais’ as sanções das Nações Unidas contra seu programa nuclear e culpou os Estados Unidos, principais defensores das medidas, de fazerem proliferar as armas atômicas por todo o mundo.”

20 de junho:

“(EFE) — O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse hoje que as novas sanções contra o Irã têm uma ‘possibilidade razoável’ de funcionar e obrigar o governo de Teerã de por fim a seu programa nuclear.”

“(AP) — Um enviado especial dos Estados Unidos advertiu no domingo o governo do Paquistão de se abster de cumprir um acordo para a instalação de um gasoduto, recém-assinado com o Irã, visto que poderia desencadear novas sanções que o Congresso está planejando.”

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