quinta-feira, 24 de julho de 2008

UM ATO DE JUSTIÇA - Anistia do líder da revolta da Chibata.

Lula sanciona lei que anistia líder da Revolta da Chibata.

Agencia Estado.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje a lei de autoria da senadora Marina Silva (PT-AC) que anistia, após a morte, o marinheiro João Cândido, conhecido como Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, ocorrida em 1910. Além de Cândido, outros 600 marinheiros que participaram da revolta também foram beneficiados. A lei teve um artigo vetado: o que tornava automática a concessão de reparação aos descendentes dos militares da Marinha por parte do governo.O argumento foi financeiro: de acordo com a equipe econômica, o custo total das indenizações poderia passar de R$ 1 bilhão. Menos do que os R$ 2,4 bilhões que foram pagos em ressarcimentos por causa da ditadura militar, mas um gasto que a administração federal não estava disposta a assumir nesse momento.O veto, no entanto, não impede os descendentes de entrarem na Justiça para pedir as compensações. Apenas retira a obrigação imediata, o que pode tornar o processo mais lento - e até mesmo impossível, em alguns casos, uma vez que os descendentes teriam de provar o parentesco com alguém que morreu há quase cem anos. O próprio Cândido tinha uma filha, que morreu recentemente. Estão vivos, no entanto, alguns netos.
Líder da revolta da Chibata recebe anistia 39 anos após morte
Levante de 1910 queria fim do uso da chibata no castigo a marinheiros; outros membros também foram anistiados
Agência Brasil
João Cândido Felisberto, o 'Almirante Negro'BRASÍLIA - O governo concedeu anistia nesta quinta-feira, 24, ao principal líder da Revolta da Chibata, João Cândido Felisberto, o "Almirante Negro", 39 anos após sua morte. Além dele, outros 600 marinheiros do levante de 1910 receberam anistia. A Revolta da Chibata foi um levante de marinheiros no Rio que reivindicava o fim do uso da chibata como castigo para os oficiais da Marinha brasileira. O levante durou apenas seis dias e foi duramente reprimido.
Fonte: Blog Por um novo Brasil.

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